25 fevereiro 2013

E nasceu Luca!

Nessa história de parir e nascer que vou contar, vocês vão perceber que teve uma conspiração..
Uma linda conspiração eu diria!

Conheci Anna e Samir através de uma promoção que fiz no blog, eles foram sorteados e conversando com Samir que estava feliz da vida, pedi o endereço para enviar o sling, e aí começaram as coincidências.. Eles moram na Armação, praia que eu iria passar o fim de semana. Combinamos o encontro, mas com problema na operadora Tim, ficamos sem contato por lá.. Depois de alguns desencontros, finalmente conseguimos nos conhecer e eu entreguei o sling sorteado.
Acho que desde o início teve uma sintonia entre todos ali, pensamos muito parecido.
Bom, a Camille se deu bem, ganhou um lindo filtro cor de rosa, com uma pena branca, feito com eles e que segundo Anna, foi refeito algumas vezes porque achavam que não estava bom.. haha

Enfim, o desfecho da história não poderia ser diferente. Me tornei a doula da família!
Fizemos a 1ª consulta, e em cima da hora conseguimos marcar uma visita para conhecer a maternidade, no domingo dia 10 e lá mesmo já marcamos a 2ª consulta para terça, aproveitando que eu iria à praia de novo, já que era feriado de carnaval. Essa 2ª consulta foi bem especial, fizemos uma visualização rápida, pedi que Anna pensasse em uma cachoeira e no Luca descendo pela bacia, coroando e nascendo. Depois da visualização, Samir disse que ele também estava fazendo, e a ligação entre ele e a Anna era tão grande, que pensaram na mesma cachoeira, que um dia Samir tinha desenhado. Anna também disse que sentiu Luca trabalhando e descendo. De repente Fábio me liga e diz: Não vai "fazer" a Anna parir hoje né.. Rimos bastante, não sabíamos mas acho que já era um sinal. Estava tudo caminhando muito bem. Fomos para a casa, e na quarta de manhã Anna me diz que acha que perdeu o tampão. Ela me descreveu, e sim era ele mesmo! Não me preocupei muito, já que o tampão pode sair alguns dias antes do parto e ela tinha acabado de completar 39 semanas.. Diferente de todos os outros dias que sempre espero Fábio chegar, tomei banho com a Camille atarde, mas sem pensar foi apenas instinto. Logo entro no fb, um recado do Samir:

Gabii é o samir!
A Anna está entrando em trabalho de parto... ela está na bola desde as 17:00 sentindo contrações de 3 em 3 minutos... estou anotando todos horários das contrações. Já tomou um banho quente as 18:54...


Isso já era 19:30hs. Troquei de roupa, peguei minha bolsa e fui correndo. Moramos bem longe, e o trânsito nesse horário não é dos melhores..
No caminho liguei para ver como estavam, e se as contrações estavam durando bastante tempo, ele disse que sim, estava de 3 em 3 min com duração de pelo menos 60 segundos. De repente ele diz: - Rompeu a bolsa. Eu parada na fila, pedi que se arrumassem pra ir a maternidade e marcamos um ponto de encontro para eu trocar de carro e ir com eles. E assim foi.. Passei para o carro deles e misteriosamente a fila tinha sumido (não conseguimos acreditar até agora). Chegamos na maternidade as 21:40hs. Ficamos na recepção e enquanto isso fizemos carinho, eu apoiava o pescoço dela durante as contrações, fiz um pouco de massagem e o Samir ficou abanando ela, que sentia muito calor e todo o tempo incentivando. Tentei ficar mais de lado, já que o Samir havia dado conta do recado direitinho em casa, e ali não estava sendo diferente. A sintonia deles era muito forte! Eles foram ao banheiro, e lá ficaram por um bom tempo, Samir ficou fazendo massagem. A recepção estava muito cheia, ela não se sentia a vontade.
Chamaram Anna para avaliação, o médico disse que ela estava com 4cm e mandou internar as 23:00hs. De novo na recepção, quando recebeu do Samir o Plano de Parto, o "Dr" começou a falar muito alto, Disse que não assinaria, que ele só faz parto com ocitocina, e se ele julgasse necessário faria sim episiotomia ou a cesárea. Samir ficou bem nervoso e aceitou. Fomos para a sala de pré-parto e veio o enfermeiro para colocar a ocitocina. Mas bem na hora, veio uma contração muito forte e Anna não deixou, o enfermeiro tentou por diversas vezes, sem sucesso. Então ele saiu e eu aproveitei para lembrar o Samir que eles não poderiam colocar sem a permissão e muito menos negar atendimento. Em seguida veio uma enfermeira já "colocando o terror" literalmente. Tentando intimidar, claro. Samir disse que Anna não precisava de ocitocina e ela saiu muito brava. Depois disso, mais ninguém apareceu para ver como estavam mãe e bebê.
Mas não poderia ter sido melhor. O trabalho progrediu muito rápido, Samir todo o tempo incentivando a Anna, e durante uma contração Samir diz que acha que viu Luca. Fui olhar e era mesmo, estava começando a coroar. Chamei a enfermeira que não acreditou no que viu e saiu desesperada para avisar ao médico que Luca ia nascer. Ficaram todos nervosos, ele estava entrando em uma cesariana, com a mãe já anestesiada. A partir daí foi tudo muito rápido. Levaram Anna ao centro cirúrgico e eu e o Samir fomos nos trocar. Assim que Samir chegou, 2 contrações e Luca nasceu! Lindo e saudável. Dia 14 de fevereiro, as 24:35hs. O pai cortou o cordão e Luca ficou ali do ladinho da mamãe, cheirando, experimentando, admirando, e mamou logo que chegamos ao quarto.

Foi lindo de ver o companheirismo do casal, que trabalharam juntos todo o tempo. Não vou esquecer do Samir que chorando, deu um beijo na Anna dizendo que tinha muito orgulho dela e a amava!

Eu também, tenho muito orgulho de vocês. Se prepararam, pesquisaram, decidiram e brigaram por um parto digno! 
Muito obrigada por me permitirem fazer parte deste momento lindo e parabéns pelo filhote!

Bem vindo Luca!

PS:. O pai gostou tanto que quer virar parteiro! Triste é saber que nem todos percebem a grandeza desse momento!

13 fevereiro 2013

Não tive dilatação! SERÁ?

Quem não conhece alguém que diga essas frases: -Não tive dilatação. -Só dilatei 2 cm. -Não tive passagem..

Vamos esclarecer uma coisa? TODA MULHER DILATA!
Então qual o motivo de tantas cesáreas com o mesmo argumento?

 Começa com a péssima consulta de pré-natal!
Quem aqui ficou mais de 20 min em uma consulta?
Quem teve informações sobre como IDENTIFICAR O TRABALHO DE PARTO? Quem conversou sobre as dores do parto, incômodos, medos, tirou dúvidas, recebeu apoio, indicações de exercícios, como cuidar do períneo para evitar lacerações?
Essas consultas são muito superficiais, servem apenas para marcar exames, ver os resultados, saber como mãe bebê estão. Não deveria ser assim!
O parir e nascer é um momento tão importante que se deve ter o máximo de informações detalhadas e embasada em evidências sobre todo o processo.
O que eu vejo, é que muitas gestantes vão à maternidade sem saber o que vai acontecer. São muitas dúvidas, e consequentemente a insegurança bate.
Aí é que mora o perigo.
No final da gestação vem aquela ansiedade louca de conhecer o bebê, que junto com cansaço físico, emocional e falta de informações podem ser fatal.
Logo que a mulher sente uma dorzinha diferente, corre para a maternidade e logo identificam como TRABALHO DE PARTO, o que na verdade era apenas pródromos (contrações irregulares que podem durar até dias antes do TP EFETIVO), e então ela fica lá deitada por horas esperando a dilatação com a famosíssima ocitocina farmacológica, que vai aumentar MUITO a dor, mas não vai adiantar em nada, afinal "A fruta não cai da árvore antes do tempo" e por mais ultrapassada que pareça essa frase, é assim que é!
Fora do trabalho de parto não tem chá de canela, sémen ou ocitocina que faça o bebê nascer.
(Sémen sim! Transar é ótimo para acelerar o TP portanto se sentir vontade, aproveite!)
Apenas uma cirurgia consegue trazer o bebê ao mundo fora do TP. Então se não dilatou, não estava em TP!

Existem alguns casos raríssimos de desproporção céfalo-pélvica que aí sim deve ser feita a cesárea, mas só é possível identificar durante o trabalho de parto e NÃO tem relação nenhuma com peso ou altura da mãe e do bebê, nem com a idade da gestante.
Como eu disse, são casos raros. Não é possível que sua filha + irmã + vizinha + tia + amiga + sobrinha + avó + o bairro todo façam parte desse grupo não é?

Então tenha calma, não vá à maternidade com dorzinha, se você ficar em casa esperando, meditando, se concentrando nos sinais que seu bebê manda, VOCÊ VAI SABER a hora de ir.


09 janeiro 2013

Parto domiciliar planejado.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que o melhor lugar para o parto, é onde a MULHER se sente segura! Pode ser no hospital, casa de parto ou em casa, o importante é que a mulher esteja confiante!
Apesar de todas as especulações sobre o parto domiciliar, riscos de infecções, riscos de uma "possível emergência", "algum problema", e blá blá blá - pesquisas apontam que não há maior ou menor risco no parto domiciliar PLANEJADO em gestantes de baixo risco! Sempre é bom lembrar que o parto precisa ser assistido por algum profissional, que fica à escolha da mulher. Pode ser por um GO (ginecologista obstetra), EO (enfermeira obstetra), Parteira tradicional ou Obstetriz (novas parteiras). Pelo menos um desses profissionais você precisará, mas pode ter mais de um, é claro a casa é sua, você quem manda, você decide a equipe. Você pode ainda querer um neonatologista, mas não é obrigada, fica a critério da mulher, e vem ainda a Doula, você pode querer uma ou mais, mas a Doula só pode assistir um parto domiciliar se tiver um profissional responsável, já que a função de assistir o parto tecnicamente não nos compete!
Mas então vamos lá para a parte boa, os benefícios do parto domiciliar..
Além de você ter liberdade total na escolha da equipe, você está na sua casa, no seu cantinho, com toda energia boa do lugar, todo aconchego do lar. Você se sente livre pra tomar suas decisões, afinal está em casa, caminha a hora que quer, deita, dorme, se alimenta, se diverte, faz ligações, vocalização, enfim coisas que você não faria num hospital, por ser na maioria da vezes um ambiente intimidador, branco, frio, com pessoas entrando e saindo sem sua autorização, afinal, lá o ambiente é deles e não seu.
Em casa, você pode ter quantos acompanhantes quiser, se tem alguém que possa acrescentar de alguma forma, ajudar, apoiar, chame. Mas atenção, normalmente mães e sogras dão trabalho, pessoas que tem medo do parto, não vão ajudar, pelo contrário podem intimidar, pense bem em quem convidar, não se sinta na obrigação de convidar ninguém, não siga protocolos, siga seu instinto.
Você prepara o ambiente a seu gosto, enche a banheira, ascende o incenso, põe o repertório previamente preparado pra tocar, suas músicas, seu gosto, seu momento! Apaga as luzes, ascende as velas. Vai ao quarto do bebê, escreve uma carta. Faz tudo o que tiver vontade, é a sua casa, seu parto, seu bebê!
Tem como não se sentir confortável assim?
Sem contar que você se livra e livra seu filho de um monte de procedimentos de rotina DESNECESSÁRIOS e muitas vezes constrangedores dos hospitais. Você tem seu filho nos braços assim que nasce, põe pra mamar, da afeto, amor, coruja um pouco.
Nada de ocitocina farmacológica em você, episiotomia, analgesia.. Nada de nitrato de prata no bebê, nada de aspiração. Afinal, se o bebê está bem, respirando, chorou, qual o sentido de aspirar? Mas infelizmente é rotina na maioria dos hospitais.
Claro que você pode fazer um plano de parto para um parto hospitalar, colocando todas as suas vontades, e deixando claro os procedimentos que não aceita, mas nada garante que ele será seguido, a não ser que mesmo assim, você escolha sua equipe e ela seja humanizada.
É um momento muito especial a vinda de um bebê, então tudo precisa ser bem planejado.
Ter um bom parto, gostoso, respeitoso, um nascimento digno, com amor e carinho é possível sim! Só depende de você, de suas escolhas...

08 janeiro 2013

Entrega do sling Ibi Oré!



Esse sábado dia 05/01 foi a entrega do sling do sorteio em parceria com a Ibi Oré.

Depois de algumas tentativas e desencontros, finalmente conseguimos fazer a entrega a esse casal LINDO, Anna e Samir, que tiveram muita paciência com minha agenda conturbada.
Foi um prazer conhecer vocês, poder entregar pessoalmente o sling, sentir a energia de vocês, ver o respeito que já tem pelo Luca, o carinho ao mostrar o filtro dos sonhos que estão fazendo e que será lembrança do chá de bebê.
Não tenho dúvidas de que serão ótimos pais, ensinaram valores, mostraram as verdadeiras coisas boa da vida!

Obrigada pelo carinho de vocês, e logo nos veremos de novo!
Desejo a vocês muito amor e luz nessa nova caminhada. Beijos

04 dezembro 2012

Sorteio de Wrap sling Ibi Oré.

Os slings são utilizados em diversas culturas há muito tempo, como grupos nativos da América Central, tribos africanas, povos orientais e indígenas brasileiros. Sling é uma peça de pano, que amarrada ao corpo, nos permite carregar bebês e crianças com segurança e conforto. Hoje os slings caíram no gosto das mamães, principalmente pela praticidade e proximidade com o bebê.



São muitas, as vantagens do uso do sling para o bebê e para mãe, entre eles:

- O bebê chora menos, especialmente a noite;
- Dorme melhor e por mais tempo;
- Aumento do ganho de peso, especialmente em prematuros;
- Melhor desenvolvimento físico, emocional e cognitivo;
- Regulação do ritmo respiratório, dos batimentos cardíacos, da temperatura corporal, do sistema imunológico e até os ciclos de sono com os de quem os carrega;
- Para mãe, maior praticidade e facilidade de locomoção;
- Permite dar colo durante a realização de tarefas domésticas e no cuidado com outras crianças;
- Diminuição na pressão sofrida pelas costas e braços ao carregar um bebê;
- Diminuição da depressão pós-parto;
- Facilita a amamentação.

Imagine então, carregar sua cria juntinho de você em um Wrap sustentável? É isso mesmo, os slings da Ibi Oré são produzidos com malha penteada de algodão e elastano, tingido artesanalmente com corantes vegetais, sem agredir o planeta. Feito com todo carinho, é o tecido ideal para o contato constante com a pele delicada do bebê e a maneira mais natural de ter o bebê junto ao corpo dos pais.


Para concorrer à um Wrap Sling Ibi Oré, deixe um comentário neste post com seu nome completo e para aumentar suas chances, entre no meu Facebook (https://www.facebook.com/Gabilohn) e compartilhe o post do sorteio, deixando um link do seu compartilhamento nos comentários aqui do blog, também com seu nome. O sorteio será dia 14 de dezembro, e o resultado será divulgado aqui no blog.

17 novembro 2012

Vida após amamentação...

Existe alguma coisa melhor que amamentar? O vínculo que se forma entre mãe e filho durante a amamentação é inexplicável. Poderia até dizer que "TUDO FOI PENSADO". A posição em que o bebê fica, olhando com admiração e gratidão pelo alimento e amor que recebe nesse momento, demonstra o quanto esse ato é importante para o seu desenvolvimento físico e emocional.
Mas infelizmente, chega o dia em que nossa cria cresce e para de mamar, e nos sentimos abandonadas.. É a 2ª vez que o cordão umbilical é cortado. Mas acredite, HÁ VIDA APÓS A AMAMENTAÇÃO!
É importante mantermos esse momento de afeto mesmo quando a amamentação é interrompida, o bebê não quer mais o leite, mas não quer dizer que não quer mais amor, e é claro que não existe uma regra de substituição, mãe e bebê vão encontrar o melhor modo juntos.
Eu, particularmente, aproveito o momento de fazê-la dormir. As pessoas normalmente não entendem o fato de eu ainda cantar enquanto nino ela em meu colo, mas é o NOSSO momento. Cada dia percebo que ela demora um pouco mais pra dormir enquanto eu canto, mas nesse tempo em que ela ainda não dormiu, ela fica me olhando com admiração, percebo o olhar dela de ternura, gratidão, amor. É um olhar que me sinto na obrigação de retribuir, e na verdade não tem como NÃO QUERER. Eu sentada no chão, com pernas de índio, ela em meus braços, protegida, aconchegada, sendo levemente balançada e o NOSSO repertório.. É indescritível! Percebo a evolução dela, quanto mais amor e atenção eu dou, mais independente ela se torna. É a prova de que amor não "MIMA", mas ENSINA. Se seu filho sente que pode contar com você, que você vai estar sempre ali para ajudá-lo quando ele precisar, ele vai ganhar auto-confiança. Quando eu preciso sair sozinha, consigo deixar a Camille com outras pessoas, mesmo as que ela convive pouco. Ela sabe que eu vou voltar, sente que eu não a deixaria com qualquer pessoa. Ela brinca, come, dorme normalmente, e quando eu chego me abre um sorrisão, e eu fico com a certeza de dever cumprido, pois sei que dou amor, e educo sem traumas, sem castigos, sem prisões. Você quer um filho independente? Dê amor, mostre que ele vai cair, vai se machucar, vai errar, mas  que você vai estar sempre ali. Dê liberdade, dê asas, mostre o certo e errado, mas mais do que isso FAÇA O CERTO! Não adianta pedir para ele não gritar, gritando com ele. Dê o exemplo, palavras não servem quando usadas da boca pra fora!
Aproveite seu tempo com ele, aumente o vínculo, brinque mas não esqueça que ele não precisa apenas de brincadeiras, colinho de mãe é bom com qualquer idade!


06 novembro 2012

Pré-eclâmpsia

A primeira coisa que devemos saber é que só pressão alta, não associada com proteinúria não pode ser considerada pré-eclâmpsia. A pressão alta, atinge cerca de 10% das gestações, mas ela pode ser simplesmente hipertensão gestacional, que surge no fim da gravidez, é transitória e não traz riscos maiores para mãe e bebê. A hipertensão gestacional não é indicação de cesárea ou antecipação do parto, exceto quando a pressão arterial fica muito elevada, a partir de 160/110. (No meu caso cheguei a 170/120.)
Para diagnosticar como pré-eclâmpsia é preciso pressão arterial igual ou maior que 140/90 que surge a partir de 20 semanas de gestação, com a proteinúria (excreção de proteína na urina).
As chances de cesárea em quem tem pré-eclâmpsia são maiores, devida algumas complicações como descolamento prematuro de placenta e alterações de vitalidade fetal, mas não é regra.
Segundo Dra Melânia Amorim GO, o parto normal é possível sim! Aliás, em muitas circunstâncias, ele é preferível já que os distúrbios da coagulação podem complicar a pré-eclâmpsia e como sabem, o risco de sangramento é muito maior no parto cesáreo, e se houver redução acentuada da contagem de plaquetas (abaixo de 70.000/mm3), não pode ser feita anestesia regional (raquidiana ou peridural), e na cesárea a anestesia terá que ser geral, com maiores riscos.
No caso de pré-eclâmpsia leve, não é necessário antecipar o parto, desde que a pressão arterial esteja controlada e mãe e bebê estejam bem. As consultas pré-natais devem ser mais frequentes no fim da gestação para detectar uma possível evolução do quadro. Nessas condições é perfeitamente possível o parto normal espontâneo.